Estabilização de talude de aterro na Linha do Douro

Conservação e Manutenção
Ferrovia
  • Imagem de obra de estabilização de talude de aterro concluída, na Linha do Douro
  • Imagem de obra de estabilização de talude de aterro concluída, na Linha do Douro
  • Imagem de plataforma de apoio para estabilização de talude de aterro na Linha do Douro
  • Imagem de trabalhos diurnos de estabilização de talude de aterro na Linha do Douro
  • Imagem de trabalhos diurnos de estabilização de talude de aterro na Linha do Douro
  • Imagem de trabalhos noturnos de estabilização de talude de aterro na Linha do Douro

Beneficiação das condições de segurança e da disponibilidade e fiabilidade da infraestrutura ferroviária.

Foram concluídos os trabalhos de estabilização de talude de aterro, localizado ao km 122,600 da Linha do Douro, no concelho de Sabrosa.

O talude, adjacente à albufeira da barragem da Régua, apresentava sinais de erosão e instabilidade associados a uma ineficaz drenagem do talude de escavação do lado esquerdo da via, com potencial impacto na exploração ferroviária.

A empreitada, com um investimento associado de 506 mil euros, teve como objetivo corrigir os sinais de instabilidade, em zona critica, minimizando os riscos de deslizamento.

De modo a reduzir o impacte da intervenção na paisagem, foi prevista a colocação de terra vegetal e o revestimento da superfície exterior do murete de betão, com pedra característica da zona.

A obra, da responsabilidade da IP, envolveu trabalhos de elevada complexidade logística, em troço de difícil acesso, e que contaram com o apoio de uma plataforma marítima puxada por um rebocador, para transporte e ajuda ao desenvolvimento da obra, nomeadamente à execução de microestacas.

Atendendo aos riscos inerentes à existência de taludes – elemento geotécnico que acompanha largas extensões da via-férrea – e suportada num acompanhamento e monitorizações permanentes, a IP tem desenvolvido diversas intervenções de estabilização de taludes, com especial enfoque nas linhas onde este risco é mais acentuado, procurando assim corrigir sinais de instabilidade e minorar os riscos naturais que lhes estão intrinsecamente associados, beneficiando as condições de segurança e consequentemente a disponibilidade e fiabilidade da infraestrutura ferroviária.